Quase tão bacana quanto conhecer os 150 mil satélites e pedaços de lixo espacial girando em tempo real em torno do nosso planeta é o fato de que a incrível visualização 3D foi desenvolvida por um adolescente de 18 anos!
Já faz quase seis décadas que a extinta União Soviética colocou em órbita o modesto Sputnik, uma esfera de metal que se tornou o primeiro satélite da humanidade a chegar ao espaço e orbitar nosso planeta. De lá para cá, um número absurdo de satélites foi lançado e muitos deles já viraram sucata há tempos, mas continuam rodando perdidos lá em cima.
Há muito lixo na órbita da Terra. Muito mesmo, e boa parte não vai reentrar tão cedo. Não estamos tão ruins quanto na animação WALL-E, mas já tivemos vários acidentes envolvendo lixo espacial, inclusive o pobre cubesat do Equador que foi obliterado por restos de um foguete russo.
Boa parte desse lixo é monitorada e a ISS de vez em quando manobra para sair de rotas de colisão. Estima-se que haja por volta de 500 mil peças menores de 10 cm que ninguém sabe onde estão e uma porca a 28.000 km/h faz mais estrago que a Miss Piggy (OS MUPPETS) de TPM!
A NASA e o NORAD mantém um catálogo público com os 21 mil objetos com mais de 10 cm orbitando a Terra. Esse é o lixo espacial realmente perigoso. O que cai logo após o lançamento, esse é tranquilo.
O lixo em órbita ameaça muito mais que as pessoas em terra: pode chegar o dia em que ocorra a Síndrome de Kessler, um efeito em cascata onde lixo colide com lixo que colide com satélites gerando mais lixo e acabamos com toda a órbita baixa terrestre inabitável por décadas.
O maravilhoso mapa 3D, que começou a ser desenvolvido em abril de 2015, era nada mais que um “passatempo” de um adolescente de 18 anos. “Usando esses parâmetros orbitais, o Stuff In Space utiliza um modelo de propagação para prever a localização de todos os satélites em tempo real, com uma precisão de alguns quilômetros, e mostra os dados usando uma visualização WebGL com uma visão acurada da rotação da Terra e do ângulo da luz do sol”, disse ao site Gizmodo o jovem prodígio James Yoder.
É simplesmente possível clicar nos satélites para explorar ou então digitar um nome específico que se queira saber mais – aparece uma ficha com informações como o ano de lançamento, a velocidade e a altitude. O site também conta com 6 categorias diferentes para filtrar os objetos.
Traduzido/Modificado: Popular Science
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